segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Fate/Apocrypha

Fate/Apocrypha ficou conhecido quando foram divulgados informações de um jogo online onde o jogador seria um mestre e escolheria o servo dentre os 14 que haviam no jogo. Com essa informação e o sucesso da série original, muitas pessoas estavam curiosas para saber como seria esse universo, foi então que em 2011 foi anunciado a Light Novel de Fate/Apocrypha, escrita por Yuichiro Higashide, do elenco original, só 4 servos foram trocados: Musashibo Benkei, Sakata Kintoki, São Jorge e Davi.

A história se passa em um universo paralelo, na terceira guerra, o Cálice desaparece misteriosamente de Fuyuki e, na mesma época que aconteceria a quinta guerra, a família de magos Yggdmillennia anuncia que eles tem posse do Cálice, a associação de magos então manda um grupo para recuperar o Cálice, mas são todos massacrados por Lancer. Em meio a carnificina, o último mago que estava no grupo consegue ativar o Cálice Sagrado para que haja uma nova guerra, mas desta vez não são 7 servos, mas sim 14 mais um outro servo que servirá como mediador da guerra. Desta forma, duas facções são criadas, os servos vermelhos (da associação de magos) e os servos negros (da família Yggdmillennia).

Agora tudo é opinião minha, mas dentro desse elenco gigante há poucos personagens que se sobressaem e outros que são completamente esquecidos ou pouco aproveitados. Dentre eles, posso citar o Lancer negro, mas há personagens bem construídos, como foi o caso da Mordred e Sisigo que dentre todos os personagens, foram os que tiveram mais desenvolvimento. Mordred, que estava aí para ter a cota de clone de Sabers, conseguiu ser mais do que isso e mostrou personalidade forte e alto senso de justiça juntando com Sisigo que foi um excelente necromante que proporcionou lutas interessantes na série, sem duvida, a dupla conseguiu se sobressair mais do que Sieg e Ruler. 

Eu fui forçado a aceitar que Sieg era o protagonista, ele tem um forte senso de justiça, provavelmente porque estava com o coração de Siegfried. E o nosso antagonista da história toda: Kotomine Shirou que muitos na época acharam que era o Shirou que já conhecíamos mas seria uma versão de como ele seria se fosse criado pelo Kirei. No final das contas, esse Shirou é um personagem novo e não tem ligação com o outro Shirou que conhecemos. No final das contas ele queria salvar a humanidade e todos os servos ao lado dele prometeram ajudá-lo a cumprir esse objetivo, mas a humanidade não estava pronta para ser salva e por isso entra na história Sieg e Ruler para parar com o plano de Shirou. Apesar de tudo, eu gostei de como Shirou se desenvolveu na história e a sua relação com seu servo, a Assassin. Relação que proporcionou uma das cenas mais bonitas da série no final, no final das contas cada um se foi satisfeito com aquilo que conseguiram atingir, e acho que isso foi o mais importante.

Então a história é ruim? Não diria isso, a história tem um começo interessante, mas eu senti que ficou meio arrastado na metade para o final, parece que resolveram fazer uma limpa de personagens na metade e deixar só os que realmente eram importantes ou o que eles achavam que eram importantes. Personagens que não eram tão interessantes ganharam foco muito tarde, como foi o caso da Assassin preta que só serviu para mostrar o quanto poderosa foi a Ruler e criar uma intriga com a Archer vermelha. Talvez se a história fosse mais curta seria mais interessante. Mas a história teve bons momentos, as lutas entre os servos foram bastante interessantes e envolventes. Eu não sei se voltaria a assistir a série, talvez em um futuro distante eu resolva rever tudo, mas hoje não tenho interesse em voltar a assistir.

Eu ainda prefiro o universo original que é mais interessante do que os outros spinoffs que ganhou. Fate/Extra e Prisma Illya são os que mais me chamaram a atenção, diferente de Fate/Apocrypha e Grand Order, mas reconheço a fama que eles possuem, sinal de que a maioria dos fãs gostaram das séries, coisa que não aconteceu comigo. Foi quase a mesma coisa que aconteceu quando fãs que só viram Fate/Zero resolverem assistir UBW e se decepcionaram com a falta de seriedade e drama.

3 comentários:

Centurionzo disse...

Apocrypha sempre foi bem fraco, nada muito impressionante, tem alguns momentos divertidos mas não é algo que recomendaria para alguém que quer começar a ver a franquia.

Agora o anime de Fate/Extra começou, estou realmente esperando que seja bom, Fate Grand Order começa fraco mas pelo que eu ouvi dos fãs os últimos capítulos tem uma das melhores histórias de toda a franquia, então eu meio que espero uma boa adaptação no futuro vendo que o jogo é extremamente popular

Unknown disse...

A novel de Apocrypha não é muito boa o autor deixou os time muitos desequilibrado, pra quem se preparou por 60 anos o time black não fez quase nada.Fora o amor a primeira vista da ruler pelo protagonista na novel, que a meu ver o anime consertou .
A sobre a assassin black na novel ela aparece bem menos que no anime .

Júlio César disse...

Fate Apocrypha Perfeito !