Evangelion 2.22 You can (not) advance

Fiquei muito feliz quando trouxeram o primeiro filme de Evangelion: You are (not) alone e mais ainda quando trouxeram o segundo. Valeu a pena esperar até agora para assistir, já que o tempo de espera para o terceiro é menor.

O filme começa diferente, com a apresentação de uma nova personagem, Mari Makinami, uma nova piloto da unidade experimental 05. Diferente do primeiro que parecia um remake, o segundo vai seguindo um rumo diferente, acho que uma das maiores diferenças é da Ayanami, que parece ser mais humana do que nos outros Evas que parecia uma boneca sem alma. Já a Asuka parece não ter aquela paixão platônica pelo Kaji.

Após Shinji salvar a cidade do ataque do último anjo uma nova criança aparece, Asuka. Como todos sabem, ela chega com a sua simpatia de sempre. Um novo anjo aparece e é a hora para Asuka provar que ela sozinha pode cuidar de tudo, do outro lado Shinji quer se aproximar de seu pai, para isso Ayanami o ajuda convidado todo mundo para um jantar, infelizmente a data escolhida por ela caiu justamente no dia em que seria testado o novo modelo de Eva. O teste mal começa e logo se percebe que era uma armadilha, dentro do Eva estava contido um Anjo, Shinji é mandado para lutar contra ele, mas, ao saber quem é o inimigo, desiste de lutar e Gendou é obrigado a ativar o sistema dummy. Enquanto isso Mari segue com seus misteriosos planos e Kaworu se prepara para o confronto final.

Uma das coisas que gostei foi a trilha sonora do filme, muito boa por sinal. E muito bem colocada, acho que uma das melhores cenas é quando o sistema dummy começa a funcionar e assim que o Eva 01 começa seu ataque a música Kyou no hi wa sayounara(cenas do filme), música que os alunos do Japão cantam quando se formam do colégio, ela fala sobre os amigos que fizemos, os caminhos que escolhemos e a despedida com a certeza de que um dia voltaremos a nos encontrar. O contraste da música com a cena é absurda que chega até ser bonito se olharmos por um lado.

Curioso para saber como é a voz da Mari brasileira?

Na versão japonesa, quem faz a Mari é a Maaya Sakamoto, isso mesmo, a mesma que fez a Ryougi Shiki. Já a versão dublada eu gostei do resultado da Melissa Luciana, sobre os outros personagens, eu senti que houve uma evolução do último filme para este (Eu sempre prefiro assistir esses tipos de filmes sozinhos pois toda hora eu volto a cena e mudo o áudio para comparar um com o outro... é o vício....).

Bom, Evangelion 2.22 é imperdível para qualquer fã. Eles quiseram reescrever um novo final para Evangelion, e parece que estão conseguindo.